Bicho de Rua

Uma história emocionante com final feliz

Em abril de 2009 o IBAMA confiscou quatro leões de um circo que tinha chegado em Xinguara, no sul do Pará. Os animais encontraram abrigo num santuário de Sorocaba, SP.

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Em abril de 2009 o IBAMA confiscou quatro leões de um circo que tinha chegado em Xinguara, no sul do Pará. Os animais encontraram abrigo num santuário de Sorocaba, SP.
A Prefeitura de Xinguara, no sul do Pará, confiscou no dia 15 de abril de 2009, quatro leões em péssimo estado de saúde, que desfilavam pela cidade para promover a chegada do Circo Miami àquela localidade. Um parecer dos médicos veterinários, Rafael Nery da Silva e Marcelo Milanezi Alves, relata que os leões estavam em gaiolas ínfimas de 12,5 metros quadrados e 9 metros quadrados, dois em cada uma.

Os leões tinham feridas e traumatismo múltiplos. Viviam a maior parte do tempo nesses cubículos enferrujados onde se alimentavam, dormiam e eram transportados.

O IBAMA do Pará – ante o laudo técnico da Prefeitura – ratificou o confisco dos animais, que ficaram sob sua guarda. Posteriormente o Projeto GAP foi contatado para dar acolhida a estes animais. Uma leoa já tinha morrido, de nome Nathacha, a mais velha do grupo.

O Santuário de Sorocaba não tinha um local específico para leões, porém poderia improvisar um recinto até construir um abrigo apropriado no setor de felinos. O Santuário já possuia 3 leões, 2 tigres e 2 ursos, além dos quase 50 chimpanzés.

O problema era o transporte até Sorocaba, já que Sabrina, Muphasa e Simba estavam com a saúde bastante debilitada.

A CHEGADA AO SANTUÁRIO
Aproximadamente às 8 da noite de terça-feira, 30 de junho, os três leões chegaram. Eles tinham saído do Pará, por via rodoviária, com acompanhamento veterinário do IBAMA, no sábado, 27 de junho.

Se eles pudessem falar contariam a história terrível de suas vidas, porém, seus corpos e sua ansiedade são a única linguagem que nos pode mostrar a insanidade de humanos maltratando animais em circos que nunca deveriam ter existido.

Eles chegaram de noite, depois de 2.500 km de viagem, três dias infernais, praticamente sem comer, após anos em gaiolas que nem lhes permitiam movimentar-se. Na manhã, dia 1° de julho, foram transferidos da gaiola-prisão para uma gaiola de transporte do Santuário.

Os machos estão magros, brigam entre eles, se machucam mais quando algo de comida existe para dividir. A fêmea é a que está em piores condições, tivemos que separá-la, já que temos que dar-lhe um tratamento especial, para recuperá-la.

Quando lhes damos comida eles devoram em um instante e pedem mais. A fome que passaram deve ter sido homérica. Os corpos machucados, a leoa sem a ponta do rabo, possivelmente foi comida pelo macho, são as provas evidentes dos maus tratos a que foram submetidos.

Muphasa, Simba e Sabrina, sobreviventes jovens de um terrorismo humano contra animais indefesos, podem agora descansar e viver em paz. Seus irmãos da floresta, os chimpanzés do Santuário, os receberam com os braços abertos para que nunca mais sofram nas mãos de ninguém.

O Santuário do GAP, além dos 48 chimpanzés, dá abrigo agora a seis leões, dois tigres e dois ursos, mais dezenas de outros macacos, aves e outros animais, resgatados do tráfico e dos maus tratos.

VEJA O VÍDEO QUE MOSTRA COMO OS CIRCOS CONTROLAM OS ANIMAIS



OPERAÇÃO IBAMA/ PROJETO GAP
Fonte: Projeto GAP – Texto do Pedro A Ynterian - Presidente, Projeto GAP Internacional



Link Relacionado:

http://www.projetogap.org.br

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