Leão abandonado ganha tratamento e novo lar
Com vida sofrida e desprezado por zoos, leão Juba agora vive em São Paulo num local especialmente criado para recebê-lo.
Rejeitado por zoológicos devido às marcas deixadas pelos maus-tratos que sofreu quando viveu em dois locais, o leão Juba, enfrentou uma saga para ganhar uma vida digna e um novo lar.
Vida de sofrimento
O leão Juba teve uma vida de sofrimento desde que nasceu. O animal foi apreendido por duas vezes em dois zoológicos devido aos maus-tratos que sofreu. Há três anos, Juba vivia junto com a leoa Yasmim no Cetas do Ibama em Fortaleza, quando foi resgatado de um zoológico particular do Estado após a constatação de maus-tratos.
O local foi interditado, e os animais apreendidos na época conseguiram novos lares – menos o leão e a leoa Yasmim.
De acordo com a Associação Mata Ciliar, quando Juba era mais jovem, aos sete anos, morava em um zoológico particular que tinha situação irregular no Rio de Janeiro. O local foi desativado pelo Ibama em 2001 e Juba foi transferido para outro zoológico. Ele seguiu para em Fortaleza, e novamente sofreu maus-tratos. Em 2008, o local foi fechado devido às irregularidades e Juba e mais duas leoas ficaram no Cetas à espera de adoção.
Sensibilizada com o sofrimento de Juba, a ONG Mata Ciliar se comprometeu a adotar o animal e fez uma campanha para arrecadar dinheiro para custear a construção de um recinto apropriado. A construção custou R$ 38 mil e todo o valor foi obtido com arrecadação de campanha específica.
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