Cíntia Rockenbach. Um professora com muito a ensinar sobre a vida.
Desde pequenina Cíntia foi capaz de olhar com carinho para as outras espécies que compartilham conosco essa incrível aventura no planeta Terra.
Há mais ou menos 10 anos a causa dos animais tomou completamente seu coração e a Protetora nasceu. Hoje, Cíntia conta com o apoio de inúmeros amigos humanos e não humanos. "Além da família, que apoia e valoriza, o que me move adiante é cada cão que insiro em um lar amoroso. Adoro receber notícias e fotinhos mostrando que não me enganei na escolha de seus adotantes.Ver um animal que sofreu abuso e maus tratos ser bem tratado não tem preço".
E A CASA VIROU BERÇÁRIO
Humanos ou não, os filhotes são sempre fofos. Olhos que se abrem deslumbrados para o mundo, passinhos desajeitados e uma verdadeira usina de energia capaz de produzir brincadeiras e artes, muitas artes.
A Cíntia se especializou em resgates de filhotes. Atualmente, chega a encaminhar em torno de 130 animais aos ano, a maior parte deles são bebês.
Nesses anos de proteção animal, ela acredita que resgatou e encontrou lares para mais de 700 bichos. Só no site do Bicho de Rua temos o registro de mais de 300 animais adotados.
COMO AJUDAR
A despesa mensal para ajudar os seus afilhados é em torno de 2 mil reais. Este dinheiro vem de doações, venda de artesanatos e o famoso Brechokão, que acontece quinzenalmente.
Para ajudá-la você pode fazer doações de qualquer quantia na conta abaixo.
Cíntia Regina Freitas Rockenbach
CPF:435034200-10
Banrisul - Ag. 0016
Conta Poupança - 39294862.06
Para doar produtos ao Brechokão, entre em contato pelo e-mail cintia.rockenbach@uol.com.br ou fone (51) 9166.5275.
BABY, UM MILAGRE DE AMOR
Acompanhamos a história da pequena Baby pelo Facebook e ela é realmente muito especial, mas deixemos que a própria Cíntia conte.
"Eram 10 horas da noite. Confesso que eu estava cansada, muito cansada. Os últimos dias tinham sido duros devido a alguns resgates difíceis e a eterna preocupação em pagar as contas. O telefone tocou e, como de hábito, meu coração sempre meioquepara nessas horas, afinal boas notícias são raras, ainda mais nesse horário.
Dito e feito. Tinham largado uma ninhada na Otto Niemayer. Entre os filhotes estava uma menorzinha que já não se mexia. Sua respiração era difícil e o sofrimento visível, pois algum ser desumano tinha retirado todas as almofadinhas de suas patas. Olhei para os buracos cheios de sangue e não consegui controlar as lágrimas.
Tive que tomar uma decisão rápida. Entrei com antibiótico injetável - que poderia levá-la a óbito, pois tinha 30 dias e pesava só 200g. Depois de medicada esquentei ela com garrafa pet. Enrolei que nem um charutinho e comecei a dar papinha de seringua.
Nesta noite passei em vigília, hidratando a cada duas horas com seringa e agulha, pois sua pele estava totamente desidratada e não adiantava dar soro oral. Essa rotina durou vários dias e Baby era picada no mínimo 6 vezes, uma judiaria, mas não tinhamos outra opção.
Sinceramente, as chances de Baby sobreviver eram praticamente nulas, mas um milagre aconteceu. Cinco dias depois ela abriu os olhinhos e começou a dar sinais de melhora a cada dia.
Após 15 dias ela começou a comer papinha sozinha e ensaiar uns passinhos. Fez sessões de acumpultura e fisioterapia, pois caminhava com as patinhas totalmente tortas e viradas.
Digo que Baby é meu grande milagre. Hoje ela tem oito meses e é praticamente normal. Por ser especial e precisar de atenção constante, acabei adotando esta menina que encanta a todos que a conhecem."
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