Bicho de Rua

Raiva. Saiba mais sobre este assunto tão importante.

A raiva é uma doença viral, grave, sem cura e com 100% de letalidade caso não seja feita vacinação pós-exposição.

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A raiva é uma doença viral, grave, sem cura e com 100% de letalidade caso não seja feita vacinação pós-exposição.

A Equipe de Controle de Zoonoses através do Núcleo de Vigilância de População Animal (NVPA) é responsável pela vigilância da raiva urbana em nosso município.

A raiva é uma doença viral, grave, sem cura e com 100% de letalidade caso não seja feita vacinação pós-exposição.

Todos os mamíferos (humanos, cães, gatos, morcegos e outros mamíferos silvestres como macacos, gambás, etc) são suscetíveis à raiva.A transmissão desta doença somente ocorre através de contato direto, através da saliva do animal doente, por mordedura, arranhadura etc.

Mesmo estando a raiva urbana em cães e gatos controlada desde 1981 (data do último cão com raiva no nosso município) devemos sempre estar atentos à presença de animais silvestres, os morcegos em especial, que podem ser reservatórios e transmissores da raiva tanto para humanos como para nossos animais de estimação como cães e gatos etc.

Em janeiro de 2007, em TAPES-RS um cão contraiu raiva de um morcego, vindo a óbito, sendo necessário à vacinação anti-rábica pós-exposição das pessoas que tiveram contato com este cão.

Em abril de 2008, um gato morreu em conseqüência da Raiva em Buenos Aires, após ter contato com um morcego, após 27 anos sem Raiva urbana naquela cidade.

Por está razão o proprietário deve vacinar anualmente seus cães e gatos com vacina anti-rábica, tanto a vacinação como respectivos comprovantes,como a carteira de vacinação, obrigatoriamente deverão ser realizados por médico veterinário.

Os morcegos são importantes na epidemiologia da raiva, pois mantém o que se denomina ciclo aéreo com possibilidade de contato e transmissão para outros mamíferos.

Considerando o risco de transmissão de raiva por morcegos a Secretaria de Saúde, através do Núcleo de Vigilância de População Animal, a partir do ano de 2007 priorizou o recolhimento de morcegos adentrados ou moribundos, encontrados mortos, caídos ou envolvidos em acidentes com pessoas, ou seja, uma equipe vai até a residência recolhe o morcego caído ou adentrado, e o mesmo é encaminhado para analise de raiva.

No caso de positividade é realizado um inquérito Epidemiológico, verificando a possibilidade de contatos com morcegos e de transmissibilidade da raiva, com objetivo de orientar a população exposta. De forma complementar é realizado um Bloqueio vacinal anti-rábico em cães e gatos em um raio de 300 metros, conforme metodologia do Instituto Pasteur, atividade esta que começou a ser realizada a partir de junho de 2007.

Desde então até o momento foram diagnosticados nove morcegos positivos para Raiva em Porto Alegre, sendo que estes animais eram não hematófagos e foram encontrados nos bairros: Centro, Cidade Baixa, Santana, Restinga, Ipanema e Azenha. Foram realizados oito Bloqueios Vacinais Anti-rábicos em cães e gatos pela Equipe, sempre em um raio de 300 metros a partir do foco.

Desde o mês de fevereiro deste ano (2009), também fomos notificados de quatorze casos de Raiva em herbívoros (nove bovinos e cinco eqüinos) na região do Lami e extremo sul de Porto Alegre, desta vez causada por morcegos hematófagos cujo controle é competência da Secretaria de Agricultura. A Equipe de Zoonoses realizou 14 Bloqueios Vacinais Anti-rábicos em cães e gatos nesta região.

Considerando que os morcegos contaminados com o vírus da raiva, perdem a orientação e abandonam ou não retornam a colônia, sendo incomum a positividade para raiva em pesquisas realizadas em colônias de morcegos urbanos.
Considerando que a positividade para raiva em morcegos caídos, doentes ou adentrados é considerável (cerca de 1,8% conforme dados do Estado de São Paulo).

Considerando que o contagio da raiva é através de contato direto, o que ocorre em situações de adentramento ou de morcegos caídos, o monitoramento destas situações, desde 2007 é rotina e prioridade para a Secretaria de Saúde.

Caso o munícipe encontre um morcego caído ou dentro de casa, vivo ou morto:

- Não deve tocar ou ter contato direto com o morcego, pois é através do contato direto que a raiva é transmitida (mordedura, arranhadura etc).

- Ligar para 34467517 ou 34468500, para orientações e recolhimento do morcego que será enviado ao laboratório para pesquisa do vírus da raiva. O recolhimento ocorre somente no horário comercial e durante a semana.

Utilizar um pote, caixa ou vidro com boca larga para colocar sobre o morcego, cuidado para não tocar no morcego. Utilizar um instrumento como uma pá, vassoura etc, para auxiliar e evitar contato. Se possível utilizar luvas para proteção.

- Caso haja contato ou suspeita de contato do morcego com pessoas, sempre procurar o posto de saúde para avaliação orientação e vacinação anti-rábica caso necessário.

-A vacinação anual contra raiva é obrigatória para cães e gatos, sendo responsabilidade do proprietário manter sempre em dia esta vacina, sempre feita por médico veterinário, e com carteira ou comprovante assinado por médico veterinário, conforme legislação em vigor.


Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE- EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES - NÚCLEO DE VIGILÂNCIA DE POPULAÇÃO ANIMAL

 

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