Bicho de Rua

Promotora destina valor de multa para ajudar uma associação de animais

Giani Saad, Promotora de Justiça de Cachoeira do Sul destinou valor de multa ambiental para auxiliar na manutenção de entidade protetora de cães e gatos.

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Giani Saad, Promotora de Justiça de Cachoeira do Sul destinou valor de multa ambiental para auxiliar na manutenção de entidade protetora de cães e gatos.

Uma bela iniciativa do Ministério Público trará um pouco mais de dignidade para os animais de rua em Cachoeira do Sul. É que a promotora de Justiça Giani Saad resolveu destinar o valor de R$ 5 mil, proveniente de multa paga por uma empresa que firmou termo de ajustamento de conduta por dano ambiental causado pela extração irregular de basalto às margens da BR 287, à Associação Cachoeirense de Proteção Animal – Acapa. A “entidade faz um belíssimo trabalho”, segundo definição de Saad. O valor, que será pago em cinco parcelas fixas de R$ 1 mil, a partir de maio, poderá ser usado para comprar medicamentos e equipamentos para a associação.

De acordo com Giani Saad, a idéia de destinar os recursos à Acapa surgiu a partir da comprovação dos esforços empreendidos pelos seus integrantes na proteção dos animais sem amparo da sociedade. “O trabalho dessa associação mostra que, quando o ser humano acredita que pode fazer acontecer, é capaz de fazer a diferença”, destaca. De acordo com a Promotora de Justiça, o próximo passo é batalhar pela construção de um canil municipal, inexistente atualmente.

No próximo dia 9 de junho, um encontro reunindo representantes do Ministério Público, Prefeitura Municipal, Acapa e Departamento de Vigilância Ambiental, discutirá as cláusulas do termo de cooperação para construção do espaço.

A presidente da Associação Cachoeirense de Proteção Animal, médica veterinária Lisia Trommer, destaca que a ajuda será “importantíssima” para manter o funcionamento da entidade. “Levaríamos aproximadamente cinco meses para arrecadar o valor que será repassado pelo Ministério Público”. Atualmente, a Acapa abriga 150 cães e gatos recolhidos das ruas e vítimas de maus-tratos. Segundo a veterinária, a sede da associação, uma pequena chácara no bairro Volta da Charqueada, sofre com problemas de infraestrutura, como cercas e telas danificadas. Além disso, faltam medicamentos, casinhas e cobertores para os animais, problema que se agrava com a chegada do inverno. “Nesta época do ano, crescem os casos de animais vítimas de doenças como a cinomose, especialmente os filhotes. Porém, os poucos recursos arrecadados impedem a vacinação preventiva dos animais”, explica Lisia Trommer.

A Acapa tem uma equipe reduzidíssima de trabalho. São apenas cinco integrantes. Dois deles remunerados - um caseiro e uma enfermeira – e três voluntários, entre eles a presidente da associação. Atualmente, o Município contribui com o pagamento do aluguel, água e luz, valor na casa de R$ 300, conforme Lisia Trommer. O restante das despesas é pago com o valor oriundo da contribuição de colaboradores, que arcam com uma mensalidade de R$ 5,00

CURSOS DE CAPACITAÇÃO
Em outra frente, um acordo do Ministério Público com o Executivo, firmado em 2008, prevê a realização de cursos de capacitação para professores da rede pública. Dois deles já foram realizados e, futuramente, os educadores lecionarão aulas com temas como posse responsável e conscientização de crianças para a importância do respeito aos animais, através dos chamados temas transversais, ou seja, discutidos por disciplinas oficiais, mas sem uma matéria específica.

Fonte: Jorn. Ricardo Grecellé - Agência de Notícias - imprensa@mp.rs.gov.br - (51) 3224-6938

 

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